Bom, mais um dia normal na vida de um País livre e democrático, isso lá em um universo paralelo, pois a realidade é bem diferente aqui nas terras tupiniquins...
Acha que eu sou louco? Que é só mais um devaneio de um cara chato que critica tudo e todos? Bem é verdade, você está quase certo, o único detalhe é que fatos falam por si.
A última cartada tinha que ser, claro, durante as eleições, tempo em que os candidatos estão ai, a serem transparentes, mostrando tudo o que eles têm a oferecer aos honestíssimos eleitores... ou não...
Bem, o fato é o seguinte, se alguém ai tem liberdade de expressão, de ir e vir, de culto, de agremiação, de idéias, de estilo de vida, levante a mão (mas bem discreto para não verem, kkkkk).
Andei por esses dias vendo uma série de notícias sobre processos contra o GOOGLE a fim de retirar vídeos sobre políticos (nunca os que falam bem) do YouTube.
O YouTube seria uma ferramenta para que as pessoas possas sair do controle das grandes mídias, das empresas que controlam o que o público pode ou não ver, pode ou não conhecer, pois transferiu aos usuários a possibilidade de criarem, editarem, publicarem e expressarem suas opiniões e conhecimentos.
Mas, na Democracia e Liberdade Brasileira, não se pode fazer isso! Ah, então você sabe de algo bom (mas geralmente é ruim, pois difícil um que vale algo) sobre um politico em campanha? Que bom, guarde para si, senão ele não pode ludibriar os demais eleitores! Ah, então você acha que isso é Inconstitucional? Quem se importa com constituição, se estás em um país em que um presidente disse "Foda-se a constituição, façam o que eu disse!" (não sabe disso? pesquisa ai o que o Lulalá disse sobre o jornalista que disse que ele é um alcoólatra - e é mesmo).
Bom, esse assunto é muito legal, mas muito extenso, não dá para eu ficar aqui falando sobre isso, encheria o data-center da GOOGLE e não terminaria meu texto.
Este post foi uma forma de chamar a atenção de quem pensa que sabe e vive na liberdade.
Apoio ao Fábio Coelho (Diretor geral do GOOGLE no Brasil)
Abaixo o texto do mesmo no Blog do GOOGLE:
"YouTube no Brasil
Acha que eu sou louco? Que é só mais um devaneio de um cara chato que critica tudo e todos? Bem é verdade, você está quase certo, o único detalhe é que fatos falam por si.
A última cartada tinha que ser, claro, durante as eleições, tempo em que os candidatos estão ai, a serem transparentes, mostrando tudo o que eles têm a oferecer aos honestíssimos eleitores... ou não...
Bem, o fato é o seguinte, se alguém ai tem liberdade de expressão, de ir e vir, de culto, de agremiação, de idéias, de estilo de vida, levante a mão (mas bem discreto para não verem, kkkkk).
Andei por esses dias vendo uma série de notícias sobre processos contra o GOOGLE a fim de retirar vídeos sobre políticos (nunca os que falam bem) do YouTube.
O YouTube seria uma ferramenta para que as pessoas possas sair do controle das grandes mídias, das empresas que controlam o que o público pode ou não ver, pode ou não conhecer, pois transferiu aos usuários a possibilidade de criarem, editarem, publicarem e expressarem suas opiniões e conhecimentos.
Mas, na Democracia e Liberdade Brasileira, não se pode fazer isso! Ah, então você sabe de algo bom (mas geralmente é ruim, pois difícil um que vale algo) sobre um politico em campanha? Que bom, guarde para si, senão ele não pode ludibriar os demais eleitores! Ah, então você acha que isso é Inconstitucional? Quem se importa com constituição, se estás em um país em que um presidente disse "Foda-se a constituição, façam o que eu disse!" (não sabe disso? pesquisa ai o que o Lulalá disse sobre o jornalista que disse que ele é um alcoólatra - e é mesmo).
Bom, esse assunto é muito legal, mas muito extenso, não dá para eu ficar aqui falando sobre isso, encheria o data-center da GOOGLE e não terminaria meu texto.
Este post foi uma forma de chamar a atenção de quem pensa que sabe e vive na liberdade.
Apoio ao Fábio Coelho (Diretor geral do GOOGLE no Brasil)
Abaixo o texto do mesmo no Blog do GOOGLE:
"YouTube no Brasil
quinta-feira, setembro 27, 2012 9/27/2012 06:32:00 PM
Nos últimos dias, você provavelmente leu diversas notícias sobre pedidos de remoção de vídeos do YouTube. Por isso, queremos esclarecer o que aconteceu e o porquê. Antes de mais nada, gostaria de falar sobre alguns princípios básicos de nossos serviços. Nosso objetivo com o YouTube é oferecer uma comunidade de que todos possam desfrutar e, ao mesmo tempo, uma plataforma para a liberdade de expressão em todo o mundo. Este é um grande desafio, principalmente porque um conteúdo aceitável em um país pode ser ofensivo – ou até mesmo ilegal – em outros.
Por isso, temos políticas bem claras sobre quais vídeos são inaceitáveis – e quando denunciados, nós analisamos e, se necessário, removemos. Se um vídeo é ilegal em um país específico – e temos uma versão local do serviço nele, como é o caso do YouTube no Brasil – nós restringimos acesso ao vídeo depois de receber uma ordem judicial. Como o Google é profundamente comprometido com a luta pela liberdade de expressão, constantemente contestamos ordens que acreditamos não estarem corretas. Por exemplo, estivemos recentemente na Suprema Corte dos EUA discutindo vídeos que são perfeitamente legítimos e deveriam continuar disponíveis no YouTube.
Agora vamos falar sobre o que aconteceu no Brasil. Durante o período eleitoral, é normal recebermos diversas ordens judiciais para remoção de vídeos que criticam candidatos concorrendo a cargos eletivos. Como sempre, revisamos todas essas ordens judiciais – e recorremos daquelas que acreditamos incorretas. Por exemplo, na última semana, recorremos de uma ordem judicial para remover vídeos do YouTube. Enquanto aguardávamos a apreciação de nosso recurso, um mandado de prisão foi expedido contra minha pessoa na qualidade de representante legal do Google Brasil.
Na noite de Quarta-Feira (26/09), soubemos que nosso último recurso contra a ordem não foi conhecido, de forma que, agora, não temos outra escolha senão bloquear o vídeo no Brasil. Estamos profundamente desapontados por não termos tido a oportunidade de debater plenamente na Justiça Eleitoral nossos argumentos de que tais vídeos eram manifestações legítimas da liberdade de expressão e deveriam continuar disponíveis no Brasil.
Apesar de tudo, nós continuaremos nossa campanha global pela liberdade de expressão - não apenas porque essa é uma premissa das sociedades livres, mas também porque mais informação geralmente significa mais escolhas, mais poder, melhores oportunidadeseconômicas e mais liberdade para as pessoas. Nesse sentido, o Artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU prevê: "Todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras."
Ironicamente, o usuário que publicou um dos vídeos acabou por removê-lo e fechou sua conta no YouTube – esse é apenas um exemplo dos efeitos intimidatórios do episódio para a liberdade de expressão.
Por isso, temos políticas bem claras sobre quais vídeos são inaceitáveis – e quando denunciados, nós analisamos e, se necessário, removemos. Se um vídeo é ilegal em um país específico – e temos uma versão local do serviço nele, como é o caso do YouTube no Brasil – nós restringimos acesso ao vídeo depois de receber uma ordem judicial. Como o Google é profundamente comprometido com a luta pela liberdade de expressão, constantemente contestamos ordens que acreditamos não estarem corretas. Por exemplo, estivemos recentemente na Suprema Corte dos EUA discutindo vídeos que são perfeitamente legítimos e deveriam continuar disponíveis no YouTube.
Agora vamos falar sobre o que aconteceu no Brasil. Durante o período eleitoral, é normal recebermos diversas ordens judiciais para remoção de vídeos que criticam candidatos concorrendo a cargos eletivos. Como sempre, revisamos todas essas ordens judiciais – e recorremos daquelas que acreditamos incorretas. Por exemplo, na última semana, recorremos de uma ordem judicial para remover vídeos do YouTube. Enquanto aguardávamos a apreciação de nosso recurso, um mandado de prisão foi expedido contra minha pessoa na qualidade de representante legal do Google Brasil.
Na noite de Quarta-Feira (26/09), soubemos que nosso último recurso contra a ordem não foi conhecido, de forma que, agora, não temos outra escolha senão bloquear o vídeo no Brasil. Estamos profundamente desapontados por não termos tido a oportunidade de debater plenamente na Justiça Eleitoral nossos argumentos de que tais vídeos eram manifestações legítimas da liberdade de expressão e deveriam continuar disponíveis no Brasil.
Apesar de tudo, nós continuaremos nossa campanha global pela liberdade de expressão - não apenas porque essa é uma premissa das sociedades livres, mas também porque mais informação geralmente significa mais escolhas, mais poder, melhores oportunidadeseconômicas e mais liberdade para as pessoas. Nesse sentido, o Artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU prevê: "Todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras."
Ironicamente, o usuário que publicou um dos vídeos acabou por removê-lo e fechou sua conta no YouTube – esse é apenas um exemplo dos efeitos intimidatórios do episódio para a liberdade de expressão.
Atpe mais.
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